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Um romance deslumbrante e kafkiano em que o íntimo é perfeitamente projetado no político.
Entre fragmentos de memória e omissões aparentemente dominadas pelo acaso, Ana tenta recuperar a memória perdida após um pequeno acidente. Pessoalmente, também, o passado é um campo de batalha para ele, e a história do país se manifesta nos marcos, símbolos e tabus que estabeleceram uma linhagem própria. O conflito interno do Estado parece, assim, ser enquadrado por outro, mais grosseiro: a luta pela própria língua e pelo próprio território.
Neste romance deslumbrante e sutil, em que o íntimo se projeta impecavelmente sobre o político, Carla Maliandi varia o motivo kafkiano de transformação que aqui existe como ponto de partida. É perfeitamente possível que Dawn se transforme em um inseto monstruoso.